PIX: Lula opta por ‘marcha à ré’
Desconfiança em alta: baixa popularidade do PT reflete descrença nas promessas de Lula

“Na campanha, ele [Lula] dizia que comeríamos uma picanha e beberíamos uma cervejinha; hoje, mal conseguimos comprar o básico nos mercados”, afirmam críticos nas redes.- Foto: Net.
Por Ailton Silva Jornalista 18/01/2025 - 12h14min - 1 min de leitura
Em um dos maiores recuos de sua trajetória política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou, nesta quarta-feira (15), o ato que ampliava a fiscalização sobre as transações financeiras, incluindo o PIX. A decisão foi tomada após um manifesto popular nas redes sociais, que gerou especulações de que o sistema de pagamento seria taxado.
Lula chegou a gravar vídeos e a fazer declarações para esclarecer a medida, mas suas tentativas não obtiveram sucesso, diante do volume de desinformação que se espalhou [segundo ele] e da popularidade do PIX entre a população. O governo, então, optou por “marcha à ré”.
Nas redes sociais, os opositores de Lula comemoraram o recuo, argumentando que o presidente "tremeu na base" diante da pressão popular. O episódio gerou críticas à postura do governo, com muitos questionando a credibilidade das declarações oficiais.
A baixa popularidade do PT e a crescente descrença da população em relação às promessas de campanha intensificaram o clima de desconfiança. "Na campanha, ele dizia que comeríamos uma picanha e beberíamos uma cervejinha; hoje, mal conseguimos comprar o básico nos mercados", afirmam críticos nas redes.
O episódio levanta questões sobre a verdadeira intenção por trás da medida: seria uma tentativa de taxação, ou algo mais? Se o governo estivesse dizendo a verdade, qual seria o motivo para recuar tão rapidamente? A dúvida paira no ar, especialmente quando se observa a postura de um Lula que, em outros tempos, não demonstrava tanta preocupação com a opinião pública.
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