Dengue: Estado de alerta no Noroeste Paulista
O Noroeste Paulista inicia 2025 em alerta máximo contra a dengue, com mais de 18 mil casos prováveis registrados apenas nas primeiras semanas de janeiro.

O aumento de casos em janeiro é motivo de preocupação, pois normalmente o pico de infecções ocorre entre fevereiro e março. - Foto: Divulgação.
Por Ailton Silva Jornalista 18/01/2025 - 12h26min - 1 min de leitura
O Noroeste Paulista inicia 2025 em alerta máximo contra a dengue, com mais de 18 mil casos prováveis registrados apenas nas primeiras semanas de janeiro. A situação levou 21 municípios a decretarem emergência de saúde pública, incluindo São José do Rio Preto e Potirendaba. Em Ariranha, a Prefeitura intensifica medidas preventivas e convoca a população a participar ativamente no combate ao mosquito Aedes aegypti, principal responsável pela transmissão da doença.
A Vigilância Sanitária e a Diretoria de Saúde Pública, com total apoio do prefeito Dedê Trovó (PL), reforçam a importância de a população adotar medidas simples, como inspecionar os quintais, eliminar objetos que acumulam água e armazenar recipientes de maneira adequada.
A reportagem do Jornal de Domingo entrevistou a coordenadora da Vigilância Sanitária, Margareth Sabadin, que destacou que o clima quente e as chuvas intensas favorecem a proliferação do mosquito. “O acúmulo de água é uma condição ideal para a disseminação do Aedes aegypti, exigindo maior atenção da população”.
O aumento de casos em janeiro é motivo de preocupação, pois normalmente o pico de infecções ocorre entre fevereiro e março. Margareth alerta que é fundamental que a população fique atenta aos sintomas da dengue, como febre, dores musculares, erupções cutâneas e, em casos mais graves, vômitos persistentes e sangramentos.
As ações preventivas são intensificadas pelos Agentes de Combate a Endemias (ACE), que realizaram a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) nos imóveis da cidade. Essa avaliação é essencial para calcular o índice de infestação e direcionar as estratégias de combate ao mosquito.
Mutirão com apoio de detentos
Em São José do Rio Preto, o cenário é alarmante, com 4.397 casos prováveis. Para conter a disseminação da doença, o prefeito Fábio Candido (PL) implementou um mutirão de limpeza em áreas críticas, contando com o apoio de cem detentos do regime semiaberto, supervisionados pela Guarda Civil Municipal.
A iniciativa foi articulada em parceria com o Poder Judiciário e lideranças municipais, reforçando a necessidade de esforços coletivos para proteger a saúde pública.
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