Em Ariranha, na manhã da quinta-feira, 19 de junho, os pacientes que chegaram para cumprirem mais uma sessão de fisioterapia, em uma esquina bem conhecida da Av. Maria Josefa Ayusso, foram saudados por uma mesa, montada no hall do prédio, com quitutes típicos da época julina.

 

O clima alegre, estreitava o relacionamento de funcionários e pacientes. Na microrregião de Catanduva, o serviço de fisioterapia proporcionado pela Administração Municipal de Ariranha, é conhecido pelo seu funcionamento exemplar.

 

Não existem mais listas de espera por vagas no atendimento diário, a cargo de quatro profissionais formados em Fisioterapia e um grupo de nove auxiliares – todos instalados na sede própria, dotada de ar condicionado e diversos equipamentos.

 

A Responsável Técnica pelo serviço, Fisioterapeuta Cristiane Manzoni, lembra: “no passado Ariranha precisou até recorrer ao serviço de fisioterapia do Hospital Emilio Carlos, em Catanduva, para dar conta da demanda”; e prossegue: nossos pacientes eram levados até lá de automóvel, depois ficavam esperando até que o último fosse atendido, para o mesmo transporte traze-los de volta a Ariranha, ali pelas duas da tarde”, recorda Cristiane.

 

O JD quer saber como essa realidade foi mudada. A técnica explica que houve um redimensionamento do atendimento ao público, que incluiu o reforço de duas fisioterapeutas incumbidas do atendimento a domicílio. “Nossa primeira preocupação é manter o atendimento sem a necessidade de voltarmos com as listas de espera. Isso foi uma conquista da qual não podemos abrir mão”, retruca com firmeza a Responsável Técnica.

 

Na verdade, bem longe de perder o controle sobre a demanda, a equipe que Cristiane lidera está focada em dar conta de uma expansão prudente, bem planejada do atendimento, um trabalho que esteja apto a superar etapas.

 

A fisioterapia ariranhense já precisou lidar com as consequências de lesões nervosas, derivadas de casos de hanseníase, mas também essa etapa foi enfrentada e superada. Hoje, a maior parte dos pacientes procura a fisioterapia por causa de problemas ortopédicos, de fratura. O serviço também é demandado por pacientes necessitados de fisioterapia respiratória, e por outros que requerem a chamada fisioterapia motora – caso de enfermos que precisaram ficar acamados e, agora, precisam ser restabelecidos em seus movimentos.

 

Expansão

 

O indicador imbatível de que o trabalho na Fisioterapia de Ariranha vem sendo bem avaliado é, sem dúvida, o do crescimento dos atendimentos.

 

Em junho do ano passado – até o dia 26 – foram registrados 858 atendimentos. Neste ano de 2025, o mesmo período (junho até o dia 26) assistiu o acolhimento a 949 pacientes.

 

Mas há meses em que essa demanda é ainda mais importante: em fevereiro de 2024 foram 668 atendimentos; em fevereiro deste ano, 1.322.

 

No total, ano passado, o período de janeiro a 26 de junho registrou 5.100 atendimentos. Este ano, o mesmo período já marcou 6.111 casos atendidos.

 

Para engrossar a lista das pessoas que se serviram da Fisioterapia na cidade, é necessário ser morador de Ariranha e possuir a indicação de um médico sobre a necessidade de tratamento fisioterápico.

 

Equipe do Centro Fisioterápico de Ariranha:

 

Dra. Cristiane Trovó Manzoni – Fisioterapeuta Responsável Técnica; Dra. Regiane C. Prince (“Princa”) – Fisioterapeuta; Dra. Katleen Stefani Bertucci – Fisioterapeuta; Dr. Igor José Rodrigues – Fisioterapeuta Dra. Joana Almeida da Silva – Fisioterapeuta; Dra. Leticia da C. Piedade – Fisioterapeuta; Adriana de C. F. Pinto – Serviços Gerais: Florisbela M. Pendezza – Serviços Gerais; Lilian C. B. C. Bataier – Secretária; Maria N. T. dos Reis – Auxiliar; Dorileia R. de S. Alves – Secretária; Maria Ivete F. de Lima – Auxiliar; Janecléia L. F. da Silva – Motorista.