Município registra 131 casos de dengue e reforça ações de combate
Boletim epidemiológico aponta também um óbito confirmado

Por Ailton Silva Jornalista 14/04/2025 - 15h38min - 1 min de leitura
A cidade de Ariranha contabiliza 131 casos confirmados de dengue e um óbito decorrente da doença, conforme aponta o Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 8 de abril, pela Diretoria Municipal de Saúde (DMS). Os dados correspondem à semana epidemiológica 14 e estão em constante atualização, podendo sofrer alterações conforme novos registros forem contabilizados.
A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em locais com água parada. Diante do aumento no número de casos, o Governo Municipal, por meio da Diretoria de Saúde, intensificou as ações de prevenção e controle nos bairros.
Equipes formadas por Agentes de Combate a Endemias (ACEs) e Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) estão percorrendo toda a cidade. Eles realizam bloqueios nos locais com casos suspeitos e promovem nebulizações nas áreas onde há confirmação da doença, visando conter a propagação do vírus.
A diretora de Saúde, Maria Beatriz Julião Lopreto, reforçou o apelo à população para que colabore com as ações de combate à dengue. Segundo ela, pequenos recipientes deixados ao ar livre podem facilmente se tornar criadouros do mosquito transmissor. “O engajamento da população é essencial. É importante que todos revisem seus quintais e residências, evitando locais que acumulem água”, destacou. Beatriz também lembrou que as três unidades de saúde do município estão atendendo pacientes com suspeita ou confirmação de dengue até as 18h, de segunda a sexta-feira.
A coordenadora da Vigilância Sanitária, Margareth Sabadin, também destacou a importância da prevenção e da responsabilidade coletiva. “O combate à dengue envolve utilizar repelente, manter a vacinação em dia e, principalmente, eliminar os criadouros. Essa continua sendo a forma mais eficaz de impedir a disseminação da doença”, afirmou.
Margareth ressaltou ainda que doenças como dengue, zika e chikungunya, quando não combatidas de forma preventiva, causam impactos negativos na qualidade de vida da população e sobrecarregam o sistema público de saúde.
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